Curso de Direitos Humanos e Geração da Paz EAD
para maiores informações:
http://fdr.com.br/ direitoshumanosegeracaodapaz/
http://fdr.com.br/
Apresentação
As perguntas que colocam à nossa necessidade de Paz
Em todos os dias, direta ou indiretamente,
experimentamos situações de desrespeito, agressividade e até de violência
extrema. Os exemplos são múltiplos e abrangentes.
No Brasil, sentimos a vida social como rua,
espaço de perigo e ameaça, assim como experimentamos as relações interpessoais
e institucionais como espaços de descumprimento e desrespeito aos direitos
políticos, sociais e humanos.
No mundo, além de recorrentes atos de desrespeito
aos direitos e descaso com o meio ambiente, assistimos a tragédias causadas
pelas guerras civis e entre nações, de defesa ou de conquista, ou por atos de
desespero individual.
O fato é que todos percebemos, de forma muito
clara, a necessidade de que algo seja empreendido para superar tal estado de
coisas, naturalizado em nossas consciências como “sempre foi assim”, algo que
restaure a tranquilidade dos nossos ambientes de vida e convivência, que
recompense os danos e/ou recomponha a dignidade de vítimas, que nos aponte na
direção de um horizonte de paz entre as pessoas, as classes e as nações.
Acontece, porém, que não nos apresenta igualmente
claro o que, concretamente pode ser feito, quem pode ou deve fazê-lo e como se
deve ou pode agir para que se realize o que necessitamos em relação ao direito,
à justiça e à paz. A quem cabe defender, zelar e promover a paz? Aos órgãos de
justiça e à polícia? Aos governos e parlamentos? Às instituições religiosas? Às
escolas? Quanto e qual parte de um projeto de construção de paz cabe às
instituições e quanto cabe às pessoas? Como fazer para que haja sinergia, sincronicidade
e harmonia entre os tantos agentes que atuam no drama da vida e/ou na história
do mundo? A paz de que precisamos nos será ofertada por algum Deus ou Herói?
Diante da impossibilidade de respostas simples a
uma equação complexa, resta-nos, por vezes, o caminho da evasão… acompanhado,
silenciosa e discretamente de sentimentos de impotência e incômodo com nossa
própria imobilidade, e o resultado é a inércia.
Mas há que se romper tal inércia. Façamos então
recurso às velhas e transcendentes verdades, que nos recordam e nos reafirmam a
crença na responsabilidade das instituições, no compromisso das pessoas e na
solidariedade ativa. Crença, por exemplo, em que a paz seja ciência e
disciplina. A paz ciência tem economia, engenharia, psicologia, filosofia e
linguagem. A paz disciplina tem lógica, estética, ética, gestos e práticas.
E a resposta que podemos dar à nossa necessidade
de paz, a damos desde a mais profunda constatação de nossas limitações, mas
também de nossas capacidades e responsabilidades humanas, refazendo as
perguntas de Hillel, sábio judeu do séc. I: “Se eu não for por mim, quem será?
(Mas) se eu for só por mim, o que sou? (E) senão agora, quando?”
Nossa resposta
É razoável pensar que independentemente de
tratar-se de uma pessoa num dado momento, de uma instituição ou ainda de um
conjunto de muitas pessoas e muitas instituições, para a conquista segura da
paz, do direito e da justiça, nossos esforços certamente são insuficientes.
Contudo, é absolutamente certo afirmar que para
qualquer resultado positivo de construção de alguma paz no mundo, nossos
esforços, de todos e de cada um, pessoas e instituições, agora e
permanentemente, são imprescindíveis.
É com esta compreensão que a Secretaria da
Educação do Estado do Ceará (SEDUC), responsável pela educação escolar de quase
quatrocentos mil jovens, em sua maioria na faixa etária entre 15 e 24 anos; a
Fundação Demócrito Rocha (FDR), que há mais de 20 anos oferece aos cidadãos do
Ceará e do Brasil os cursos da Universidade Aberta do Nordeste (UANE); e a
Universidade Estadual do Ceará (UECE), que certifica os cursos mencionados e
tem, entre seus compromissos sociais, a formação de professores, contando com
aproximadamente 22 mil alunos; unem-se agora nesta iniciativa de oferecer o
curso “Direitos Humanos e Geração da Paz”.
O mesmo será garantido a 110 mil alunos e
professores de mais de 600 escolas estaduais de Ensino Médio, e ainda a 30 mil
leitores do jornal O POVO, e está organizado em 12 fascículos
independentes, mas articulados entre si.
Com esta iniciativa, esperamos dar uma resposta
positiva ao desafio que nos interpela e à responsabilidade que nos cabe, de
propiciarmos a educadores, jovens e demais interessados, uma boa oportunidade
de aprendermos a promover a justiça, zelar pelo direito e cultivar a paz.
Público Participante
110.000
vagas gratuitas na Universidade Aberta do Nordeste (UANE) para alunos e
professores das escolas públicas de Ensino Médio do estado do Ceará.
30.000
vagas para o público em geral, podendo se inscrever todo e qualquer cidadão,
residente em qualquer região do país ou exterior, independente do grau de
escolaridade, nacionalidade, idade, sexo ou etnia.
Conteúdo Programático
O curso está organizado a partir de temas
geradores, conforme descrição a seguir:
1. Que vida desejo viver?
Ética e dignidade humana. Como vivemos no cotidiano, nas relações
familiares, na escola, no trabalho, entre amigos, na vizinhança, na comunidade?
O que é a felicidade? O que é dignidade humana? Existe relação entre a
felicidade e a dignidade humana? O que é ética? Como despertar nossa
humanidade, a paz e a felicidade que buscamos.
2. O direito e o dever de
compreender: escutar/ser escutado, falar, dialogar. Reconhecimento das
muitas maneiras diferentes de pensar e sentir o mundo e as possibilidades de
compreensão pelo desenvolvimento da capacidade de ouvir atentamente. O respeito
à diversidade por meio da escuta ativa. O reconhecimento do direito à fala. O
diálogo como caminho para os processos de pacificação na convivência e como
ação imprescindível para a mediação de conflitos.
3. Valores humanos: vivências
geradoras de paz. O que são valores humanos? Em quais ações os valores
humanos aparecem no meu dia a dia? Integração entre o pensar, o sentir e o
agir.
4. O afeto e a arte de
cuidar. O afeto e o cuidado na convivência. O que é cuidar? Como o
cuidado interfere em nossas relações afetivas? Cuidar de si, cuidar do outro,
cuidar da Terra, é possível fazer isso? O sentido da afetividade no cotidiano
das pessoas. O cuidado como consequência do afeto. A solidariedade como a mais
elevada expressão da afetividade.
5. É possível viver em paz?
A paz não nasce sozinha. O que é necessário para construí-la? Compreendendo a
paz como a harmonia entre a paz individual, social e ambiental. Paz e
confiança. Paz e respeito. Paz e tolerância. Relações entre a geração da paz e
os direitos humanos.
6. Pensar global, agir local:
passos para a paz. Planejar a paz: que passos podem ser dados?
Podemos pensar em ações comunitárias para construir a paz? Como organizá-las?
Como ser protagonista em ações para a paz? Como relacionar o global com o
local?
7. Direitos humanos:
surgimento e contexto histórico. Direitos Humanos e Geração da Paz.
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direitos Humanos no Brasil. Relação
entre Ética, Paz e Direitos Humanos. Surgimento dos Direitos Humanos,
principais documentos, o papel da UNESCO e ações no Brasil. A Declaração
Universal dos Direitos Humanos. O papel das políticas públicas para a
implementação dos Direitos Humanos.
8. A subsistência humana:
moradia, saúde, trabalho decente, meio ambiente saudável. Direitos
básicos dos cidadãos: moradia, saúde, trabalho decente e meio ambiente
saudável. A realidade brasileira e mundial e os modos de contribuição para
garantir a vivência destes direitos.
9. Liberdade, identidade,
solidariedade. Reconhecimento e respeito às diferenças: raciais, cor, religião,
gênero, idioma, nacionalidade. Reconhecimento da diversidade e
multidimensionalidade humana em relação: à raça, à cor, ao credo, à linguagem,
à nacionalidade, ao gênero e à idade. As possibilidades de igualdade,
liberdade, tolerância e solidariedade considerando a diversidade e a dignidade
humana.
10. Liberdade, identidade, respeito,
solidariedade: criança e adolescente; idosos; mulheres; índios; pessoas com
deficiência. Relevância e especificidades do: Estatuto da Criança e do
Adolescente; Estatuto do Idoso; Direitos das Mulheres; Direitos dos Povos
Indígenas e Direitos de Pessoas com Deficiência. O cuidado do outro e o momento
social e histórico atual.
11. Direitos Humanos e o cumprimento das
leis. O Direito à verdade e a justiça. Movimento de Abertura Política
e Ditaduras na América Latina e no Brasil. Justiça. Legislação e regras de
convivência em instâncias de convivência social: escola, trabalho, família.
12. Cidadania e participação: compromisso
e responsabilidade. Noções básicas sobre cidadania: o que é e como
exercê-la. A cidadania planetária. A participação como ação social. Ações
individuais e coletivas para transformação social e a geração da paz.
Fascículos
Os
fascículos que compõem o curso serão encartados às segundas-feiras no Jornal O
POVO, a partir do dia 18 de fevereiro de 2013.
1
fascículo de “Orientações Gerais” sobre o curso.
12 fascículos de conteúdos temáticos relacionados a “Direitos Humanos e Geração da Paz”.
12 fascículos de conteúdos temáticos relacionados a “Direitos Humanos e Geração da Paz”.
1 capa
para encadernar os fascículos.
Fascículos
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Circulação no Jornal
O POVO
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Programa de TV
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Orientações Gerais
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18/fev
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1
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18/fev
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24/fev
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2 + capa
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25/fev
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3/mar
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3
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4/mar
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10/mar
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4
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11/mar
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17/mar
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5
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18/mar
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24/mar
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6
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25/mar
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31/mar
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7
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1/abr
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7/abr
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8
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8/abr
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14/abr
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9
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15/abr
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21/abr
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10
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22/abr
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28/abr
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11
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29/abr
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5/mai
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12
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6/mai
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12/mai
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Prova on line
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13 de maio a 26 de
junho
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Os
programas de TV são veiculados na TV O POVO aos domingos às 14 hs. Na semana
seguinte disponibilizados no AVA do curso.
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