quinta-feira, 28 de março de 2013

Curso de Direitos Humanos e Geração da Paz EAD



Curso de Direitos Humanos e Geração da Paz  EAD

Apresentação

As perguntas que colocam à nossa necessidade de Paz
Em todos os dias, direta ou indiretamente, experimentamos situações de desrespeito, agressividade e até de violência extrema. Os exemplos são múltiplos e abrangentes.
No Brasil, sentimos a vida social como rua, espaço de perigo e ameaça, assim como experimentamos as relações interpessoais e institucionais como espaços de descumprimento e desrespeito aos direitos políticos, sociais e humanos.
No mundo, além de recorrentes atos de desrespeito aos direitos e descaso com o meio ambiente, assistimos a tragédias causadas pelas guerras civis e entre nações, de defesa ou de conquista, ou por atos de desespero individual.
O fato é que todos percebemos, de forma muito clara, a necessidade de que algo seja empreendido para superar tal estado de coisas, naturalizado em nossas consciências como “sempre foi assim”, algo que restaure a tranquilidade dos nossos ambientes de vida e convivência, que recompense os danos e/ou recomponha a dignidade de vítimas, que nos aponte na direção de um horizonte de paz entre as pessoas, as classes e as nações.
Acontece, porém, que não nos apresenta igualmente claro o que, concretamente pode ser feito, quem pode ou deve fazê-lo e como se deve ou pode agir para que se realize o que necessitamos em relação ao direito, à justiça e à paz. A quem cabe defender, zelar e promover a paz? Aos órgãos de justiça e à polícia? Aos governos e parlamentos? Às instituições religiosas? Às escolas? Quanto e qual parte de um projeto de construção de paz cabe às instituições e quanto cabe às pessoas? Como fazer para que haja sinergia, sincronicidade e harmonia entre os tantos agentes que atuam no drama da vida e/ou na história do mundo? A paz de que precisamos nos será ofertada por algum Deus ou Herói?
Diante da impossibilidade de respostas simples a uma equação complexa, resta-nos, por vezes, o caminho da evasão… acompanhado, silenciosa e discretamente de sentimentos de impotência e incômodo com nossa própria imobilidade, e o resultado é a inércia.
Mas há que se romper tal inércia. Façamos então recurso às velhas e transcendentes verdades, que nos recordam e nos reafirmam a crença na responsabilidade das instituições, no compromisso das pessoas e na solidariedade ativa. Crença, por exemplo, em que a paz seja ciência e disciplina. A paz ciência tem economia, engenharia, psicologia, filosofia e linguagem. A paz disciplina tem lógica, estética, ética, gestos e práticas.
E a resposta que podemos dar à nossa necessidade de paz, a damos desde a mais profunda constatação de nossas limitações, mas também de nossas capacidades e responsabilidades humanas, refazendo as perguntas de Hillel, sábio judeu do séc. I: “Se eu não for por mim, quem será? (Mas) se eu for só por mim, o que sou? (E) senão agora, quando?”
Nossa resposta
É razoável pensar que independentemente de tratar-se de uma pessoa num dado momento, de uma instituição ou ainda de um conjunto de muitas pessoas e muitas instituições, para a conquista segura da paz, do direito e da justiça, nossos esforços certamente são insuficientes.
Contudo, é absolutamente certo afirmar que para qualquer resultado positivo de construção de alguma paz no mundo, nossos esforços, de todos e de cada um, pessoas e instituições, agora e permanentemente, são imprescindíveis.
É com esta compreensão que a Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC), responsável pela educação escolar de quase quatrocentos mil jovens, em sua maioria na faixa etária entre 15 e 24 anos; a Fundação Demócrito Rocha (FDR), que há mais de 20 anos oferece aos cidadãos do Ceará e do Brasil os cursos da Universidade Aberta do Nordeste (UANE); e a Universidade Estadual do Ceará (UECE), que certifica os cursos mencionados e tem, entre seus compromissos sociais, a formação de professores, contando com aproximadamente 22 mil alunos; unem-se agora nesta iniciativa de oferecer o curso “Direitos Humanos e Geração da Paz”.
O mesmo será garantido a 110 mil alunos e professores de mais de 600 escolas estaduais de Ensino Médio, e ainda a 30 mil leitores do jornal O POVO, e está organizado em 12 fascículos independentes, mas articulados entre si.
Com esta iniciativa, esperamos dar uma resposta positiva ao desafio que nos interpela e à responsabilidade que nos cabe, de propiciarmos a educadores, jovens e demais interessados, uma boa oportunidade de aprendermos a promover a justiça, zelar pelo direito e cultivar a paz.

Público Participante
110.000 vagas gratuitas na Universidade Aberta do Nordeste (UANE) para alunos e professores das escolas públicas de Ensino Médio do estado do Ceará.
30.000 vagas para o público em geral, podendo se inscrever todo e qualquer cidadão, residente em qualquer região do país ou exterior, independente do grau de escolaridade, nacionalidade, idade, sexo ou etnia.

Conteúdo Programático

O curso está organizado a partir de temas geradores, conforme descrição a seguir:
1.   Que vida desejo viver? Ética e dignidade humana. Como vivemos no cotidiano, nas relações familiares, na escola, no trabalho, entre amigos, na vizinhança, na comunidade? O que é a felicidade? O que é dignidade humana? Existe relação entre a felicidade e a dignidade humana? O que é ética? Como despertar nossa humanidade, a paz e a felicidade que buscamos.
2.   O direito e o dever de compreender: escutar/ser escutado, falar, dialogar. Reconhecimento das muitas maneiras diferentes de pensar e sentir o mundo e as possibilidades de compreensão pelo desenvolvimento da capacidade de ouvir atentamente. O respeito à diversidade por meio da escuta ativa. O reconhecimento do direito à fala. O diálogo como caminho para os processos de pacificação na convivência e como ação imprescindível para a mediação de conflitos.
3.   Valores humanos: vivências geradoras de paz. O que são valores humanos? Em quais ações os valores humanos aparecem no meu dia a dia? Integração entre o pensar, o sentir e o agir.
4.   O afeto e a arte de cuidar. O afeto e o cuidado na convivência. O que é cuidar? Como o cuidado interfere em nossas relações afetivas? Cuidar de si, cuidar do outro, cuidar da Terra, é possível fazer isso? O sentido da afetividade no cotidiano das pessoas. O cuidado como consequência do afeto. A solidariedade como a mais elevada expressão da afetividade.
5.   É possível viver em paz? A paz não nasce sozinha. O que é necessário para construí-la? Compreendendo a paz como a harmonia entre a paz individual, social e ambiental. Paz e confiança. Paz e respeito. Paz e tolerância. Relações entre a geração da paz e os direitos humanos.
6.   Pensar global, agir local: passos para a paz. Planejar a paz: que passos podem ser dados? Podemos pensar em ações comunitárias para construir a paz? Como organizá-las? Como ser protagonista em ações para a paz? Como relacionar o global com o local?
7.   Direitos humanos: surgimento e contexto histórico. Direitos Humanos e Geração da Paz. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direitos Humanos no Brasil. Relação entre Ética, Paz e Direitos Humanos. Surgimento dos Direitos Humanos, principais documentos, o papel da UNESCO e ações no Brasil. A Declaração Universal dos Direitos Humanos. O papel das políticas públicas para a implementação dos Direitos Humanos.
8.   A subsistência humana: moradia, saúde, trabalho decente, meio ambiente saudável. Direitos básicos dos cidadãos: moradia, saúde, trabalho decente e meio ambiente saudável. A realidade brasileira e mundial e os modos de contribuição para garantir a vivência destes direitos.
9.   Liberdade, identidade, solidariedade. Reconhecimento e respeito às diferenças: raciais, cor, religião, gênero, idioma, nacionalidade. Reconhecimento da diversidade e multidimensionalidade humana em relação: à raça, à cor, ao credo, à linguagem, à nacionalidade, ao gênero e à idade. As possibilidades de igualdade, liberdade, tolerância e solidariedade considerando a diversidade e a dignidade humana.
10. Liberdade, identidade, respeito, solidariedade: criança e adolescente; idosos; mulheres; índios; pessoas com deficiência. Relevância e especificidades do: Estatuto da Criança e do Adolescente; Estatuto do Idoso; Direitos das Mulheres; Direitos dos Povos Indígenas e Direitos de Pessoas com Deficiência. O cuidado do outro e o momento social e histórico atual.
11. Direitos Humanos e o cumprimento das leis. O Direito à verdade e a justiça. Movimento de Abertura Política e Ditaduras na América Latina e no Brasil. Justiça. Legislação e regras de convivência em instâncias de convivência social: escola, trabalho, família.
12. Cidadania e participação: compromisso e responsabilidade. Noções básicas sobre cidadania: o que é e como exercê-la. A cidadania planetária. A participação como ação social. Ações individuais e coletivas para transformação social e a geração da paz.
Fascículos
Os fascículos que compõem o curso serão encartados às segundas-feiras no Jornal O POVO, a partir do dia 18 de fevereiro de 2013.
1 fascículo de “Orientações Gerais” sobre o curso.
12 fascículos de conteúdos temáticos relacionados a “Direitos Humanos e Geração da Paz”.
1 capa para encadernar os fascículos.

Fascículos
Circulação no Jornal O POVO
Programa de TV 
Orientações Gerais
18/fev

1
18/fev
24/fev
2 + capa
25/fev
3/mar
3
4/mar
10/mar
4
11/mar
17/mar
5
18/mar
24/mar
6
25/mar
31/mar
7
1/abr
7/abr
8
8/abr
14/abr
9
15/abr
21/abr
10
22/abr
28/abr
11
29/abr
5/mai
12
6/mai
12/mai
Prova on line
13 de maio a 26 de junho

Os programas de TV são veiculados na TV O POVO aos domingos às 14 hs. Na semana seguinte disponibilizados no AVA do curso.

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