Paralamas do Sucesso faz
referências ao Nordeste no clipe da música "Mormaço", que faz parte
do disco "Brasil Afora" (2009). O cantor Zé Ramalho e o artista
paraibano Totonho fazem participação especial no vídeo, que foi dirigido por
Lírio Ferreira, de "Baile Perfumado" e "Árido Movie", e
rodado na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro.
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo - Filme
Completo
Gênero: drama; Diretor: Marcelo
Gomes, Karim Aïnouz, 2009 Brasil.
José Renato (Irandhir Santos) tem 35 anos, é geólogo e parte para uma viagem de
30 dias, onde terá que atravessar todo o sertão nordestino. Sua missão é
avaliar o possível percurso de um canal que será feito, desviando as águas do
único rio caudaloso da região. Ele está em meio a muitos sentimentos, a saudade
de sua mulher, e a sensação de abandono e solidão.
Elenco; Irandhir Santos.
Sua missão: ler e inspirar.
Para cuidar do presente e do futuro das crianças dependemos de um importante personagem: você.
Por isso, leia para uma criança e incentive outro adulto a fazer o mesmo.
Ler para uma criança contribui
para sua educação e bem-estar.
Esse é o papel e a responsabilidade de todos nós. Acredite.
Ler para uma criança é um ato capaz de provocar efeitos muito
positivos no seu desenvolvimento.
E quanto mais pessoas toparem essa aventura, mais feliz
será o final dessa grande história.
Pratique
Queremos que a experiência de leitura entre você e uma criança seja muito positiva.
Aqui tem livros e outros recursos: tudo para que a conexão aconteça de verdade.
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O toque de conto de fadas dado a história da professora inglesa que conquista o rei tailandês se constitui num dos trabalhos mais agradáveis de serem vistos no final da década de 90. Mesmo
a presença de Jodie Foster, que não combina muito atuando
romanticamente, parece ser bem vinda já que ela empresta à personagem um
comportamento contido, temeroso e desconfiado com relação aos seus
sentimentos e que é exigido para o papel. A fotografia, trilha sonora, direção de arte e figurinos (estas três últimos com várias indicações para premiações) são excepcionais.
A reconstituição do clima que pairava na região no século XIX, quando o
imperialismo inglês dominava boa parte do países do sul da Ásia foi
muito bem constituído. O filme conta um episódio real da vida da professora viúva Anna Leonowens, que juntamente com seu filho, se muda de Bombain, na
Índia, para dar aulas de cultura geral e ensinar inglês aos filhos e
esposas no palácio do educado e culturado rei tailandês Mongkut (Chow
Yun-Fat) em Bangkok. Através do choque de culturas se dá o embate entre ela e o monarca que embora, por vezes, tema que ela interfira em
assuntos locais retirando a força de sua soberania e contrariando os
costumes da região, se sente fascinado pela impetuosidade e convicção de
suas idéias. A jovem inglesa é retratada inicialmente como um
reflexo do imperialismo britânico da época e à medida que o filme
transcorre esse traço vai suavizando através
das experiências que ela vivenciará nesse novo ambiente. Seu pensamento
deslizará da necessidade da superposição de um conhecimento sobre o
outro para a tolerância e compaixão (sentimento marcante de sua
personalidade). A direção de Anna e o Rei peca apenas quando se torna
recalcitrante em alguns momentos, impedindo que o roteiro transcorra
com mais agilidade podendo causar uma certa impaciência no expectador. O
resultado final, no entanto, agrada. A personalidade e a fibra desta
grande mulher, mesmo que a adaptação tenha floreado e exagerado na
influência que Anna tenha exercido na corte, dificilmente será
esquecida. Adentrar num ambiente estrangeiro e provocar o mínimo que
tenha sido de transformação é muito, principalmente, também, levando em conta a condição feminina na época e na cultura oriental.
Notas: O filme foi proibido na Tailândia por não ter sido, de forma declarada, historicamente fiel aos fatos sobre o rei de Sião e sobre o período que o filme retratou. A
princípio o filme seria rodado em locações na Tailândia, mas mesmo
depois que revisões no roteiro foram feitas, as negociações entre os
produtores e o governo Tailandês fracassaram em chegar a um acordo sobre
o conteúdo do roteiro final e a equipe acabou não tendo permissão para filmar no país. As autoridades tailandeses
mantiveram a posição e contestaram que existiam muitos fatos históricos
inverídicos no filme para aceitar. Sendo assim o filme acabou sendo
rodado na Malásia, país vizinho. O verdadeiro Rei Rama IV, o rei retratado no filme, é o bisavô do atual rei da Tailândia, Rei Rama IX. O nome Tuptim (a concubina que teve um caso) significa Rubi em tailandês. O
rei não teve uma rainha que tivesse sido a mãe do príncipe herdeiro. A
rainha Rama IV morreu jovem e após a sua morte o rei não quis mais por
nenhuma das suas concubinas em seu lugar.
Anna Leonowens (1831 - 1915)
Título original: Anna and the King.
Gênero: Drama / Romance.
Ano: 1999.
País de origem: EUA.
Duração: 148 min.
Língua: Inglês, Tailandês, Francês.
Cor: Colorido.
Diretor: Andy Tennant.
Elenco: Jodie Foster, Chow Yun-Fat, Ling Bai, Tom Felton, Randall Duk Kim, Syed Alwin.
Teogonia (em grego, Θεογονία [theos,
deus + genea, origem] - THEOGONIA, na transliteração), também conhecida por Genealogia
dos Deuses, é um poema mitológico em 1022 versos hexâmetros
escrito por Hesíodo
no séc. VIII a.C., no qual o narrador é o próprio poeta.
O poema se constitui no mito
cosmogônico (descrição da origem do mundo) dos gregos, que se desenvolve
com geração sucessiva dos deuses, e na parte final, com o envolvimento destes com os
homens originando assim os heróis.
Nesse mito, as deidades
representam fenômenos ou aspectos básicos da natureza humana, expressando assim
as idéias dos primeiros gregos sobre a constituição do universo.
A progressiva gênese do universo
da desordem para a ordem presidida por Zeus começa com os
elementos fundamentais e se desenvolve por seis gerações sucessivas de deuses:
No início Caos, (ou
vazio primitivo) e Gaia
(a terra) conviviam com Tártaro (a escuridão primeva) e Eros (a atração amorosa)
daí sendo gerados (assexuadamente) Hemera (o dia), Nix (a noite), Urano (o céu) e Ponto (a água primordial). Na segunda geração, Urano e Gaia
geraram os Titãs,
gigantes dos quais destacam-se Cronos (o tempo), Oceano (a água doce), Temis (a Lei), Mnemósine
(a memória) e vários monstros míticos. Na terceira geração, Cronos assume o
poder e inadvertidamente dá origem a Afrodite (amor
sensual) relacionando a noite (Nix) com Tânato (a
morte) Hipno (o
sono) e Oniro (os
sonhos). Ponto
origina Forcis
pai de monstros como Górgona, Equidna e Esfinge e Nereu (o mais antigo deus do mar), pai das Nereidas.
Oceano dá vida às Ninfas
dos ventos Métis
(sabedoria) e Hélios
(o sol) e Ceo gera
entre outros Hécate
(a dádiva/magia). Numa última etapa, Zeus destrona Cronos seu pai, altura em que é inserida a lenda de Prometeu, dito
filho de Jápeto.
Mas para consolidar seu poder Zeus teria ainda que lutar e derrotar Tífon filho de Gaia e Tártaro. Daí
até o seu final, o poema trata do relacionamento dos deuses com os homens.
Homero, poeta épico grego, é considerado autor da Ilíada
e da Odisséia, cuja existência problemática foi cercada de lendas desde
o séc. VI a.C. Heródoto considera-o como um grego da Ásia Menor que viveu
talvez em 850 a.C. A tradição representa-o como velho e cego, vagando de cidade
em cidade e declamando seus versos. Suas obras, recitadas nas festas solenes e
ensinadas às crianças, exerceram profunda influência sobre filósofos,
escritores e até sobre a educação.
Poisfoi Homero que, narrando um episódio da Guerra de Tróia, chamou a atenção
para a lenda, cujo personagem principal é Helena, princesa grega famosa
pela sua beleza. Ela era filha de Leda e irmã de Castor e Pólux. Esposa de
Menelau, foi raptada por Páris, o que acarretou a expedição dos gregos contra
Tróia.
Já
se passaram quase três milênios e a figura de Helena permanece agitando a
imaginação de poetas, escritores, pintores e mais recentemente, de cineastas.
Quem foi essa bela e estranha mulher que conseguiu desencadear uma guerra entre
dois povos?
O
rapto de Helena, que a mitologia grega descrevia como a mais bela das mulheres,
desencadeou a lendária guerra de Tróia.
Personagem da Ilíada e da Odisséia, Helena era filha de Zeus e da mortal Leda,
esta esposa de Tíndaro, rei de Esparta. Ainda menina, Helena foi raptada por
Teseu, depois libertada e levada de volta para Esparta por seus irmãos Castor e
Pólux (os Dioscuri).
Para
evitar uma disputa entre os muitos pretendentes, Tíndaro fez com que todos
jurassem respeitar a escolha da filha. Ela se casou com Menelau, rei de
Esparta, irmão mais novo de Agamenon, que se casara com uma irmã de Helena,
Clitemnestra.
Helena, contudo, abandonou o marido para fugir com Páris, filho de Príamo, rei
de Tróia. Os chefes gregos, solidários com Menelau, organizaram uma expedição
punitiva contra Tróia que originou uma guerra de sete anos de duração.
Após
a morte de Páris em combate, Helena casou-se com seu cunhado Deífobo, a quem
atraiçoou quando da queda de Tróia, entregando-o a Menelau, que retomou-a por
esposa. Juntos voltaram a Esparta, onde viveram até a morte. Foram enterrados
em Terapne, na Lacônia.
Segundo outra versão da lenda, Helena sobreviveu ao marido e foi expulsa da
cidade pelos enteados. Fugiu para Rodes, onde foi enforcada pela rainha Polixo,
que perdera o marido na guerra de Tróia.
Uma
terceira versão diz que, após a morte de Menelau, Helena casou-se com
Aquiles e viveu nas ilhas Afortunadas.
Helena de Tróia foi adorada como deusa da beleza em Terapne e diversos outros
pontos do mundo grego. Sua lenda foi tomada como tema de grandes poetas da
literatura ocidental, de Homero e Virgílio a Goethe e Giraudoux.
Como diz o professor de literatura grega da USP André Malta, autor
de O Resgate do Cadáver. O Último Canto de Ilíada (Estudo e Tradução),
"mesmo sendo ficção, há vários elementos históricos na obra de
Homero". "Os gregos viam os heróis épicos como seus antepassados
longínquos e aqueles fatos como tendo realmente acontecido", afirma o
professor.
"Os vestígios arqueológicos nos mostram que várias Tróias
foram destruídas no mesmo sítio e que a realeza micênica do século 12 a .C. era
muito semelhante à retratada por Homero". E completa: "O fato é que a
Ilíada é uma mistura de elementos lingüísticos, sociais e históricos".
Malta, que só viu um trailer do filme e obteve informações pela mídia,
considera normais algumas das adaptações da Ilíada feitas na versão
hollywoodiana. Para ele, "o filme fez bem" se suprimiu ou diminuiu o
papel dos Deus na história. "Mostrar para o espectador os Deuses em ação é
bastante complicado. Aristóteles já dizia isso."
A evolução histórica da Grécia
Antiga conhece quatro períodos (Pré-Homérico, Homérico, Arcaico e Clássico).
Nos dois primeiros, o mito ainda era preponderante na interpretação dos fatos
históricos, sendo que no período Homérico ocorre a dissolução dos génos e a
conseqüente formação das cidades-estado. Esta fase obscura da história da
Grécia Antiga, que se estende do século XII ao VIII a C. é chamada de Período
Homérico porque seu conhecimento é baseado na interpretação de lendas contidas
em dois poemas épicos atribuídos a um suposto rapsodo cego da Ásia Menor chamado
Homero.
No primeiro poema chamado A Ilíada, Homero conta a Guerra de Tróia, mostrando
sua tomada pelos gregos. O poema concentra-se na figura do herói Aquiles que se
negou a combater os troianos devido a sua cólera contra Agamenon que lhe roubou
a escrava Briseida. Somente com a morte do amigo Patroclo, Aquiles volta ao
combate. Outro momento importante da obra descreve a tomada da cidade pelos
gregos, que sem a liderança de Aquiles usaram da astúcia, e por conselho de
Odisseu (Ulisses), construíram um grande cavalo de madeira e esconderam em seu
interior os soldados mais valentes, que durante a noite saíram do cavalo e
abriram as portas da cidade para seus companheiros destruírem Tróia.
"A Odisséia", descreve o retorno do guerreiro Odisseu (Ulisses) ao
seu reino na ilha grega de Ítaca. Essa obra pode ser dividida em três temas
fundamentais: a viagem de Telêmaco; as viagens de Ulisses; e o massacre dos
pretendentes da esposa de Ulisses, Penélope.
Assim como a Ilíada, a Odisséia é composta de 24 cantos, porém, se a Ilíada
descreve um estágio mais primitivo da sociedade, a Odisséia descreve um momento
mais estável e pacífico repleto de sucessos legendários. No entanto, uma
análise mais criteriosa mostra que a Odisséia mais parece uma compilação de
trechos de diversas obras. Apesar de posterior a Odisséia não faz nenhuma
referencia à Ilíada. Deve-se também levar em conta que esses poemas foram
transmitidos oralmente ao longo de séculos, tomando forma escrita somente em
meados do século VI a C. em Atenas durante a tirania de Psistrato.
Por fim, sobre a própria figura de Homero ainda existem grandes interrogações:
se realmente existiu, qual sua cidade natal, sua época de nascimento e morte ou
se Homero corresponde apenas à sigla de alguma associação de rapsodos, os cantores
ambulantes de rapsódias (cantos épicos) na Grécia Antiga.
IV SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS CULTURAIS AFRO-BRASILEIROS
E
I SEMANA AFRO-PARAIBANA
Literatura, Memória, História
Local: Universidade Federal da Paraíba Período: 30 e 31 de outubro e 01 de novembro Realização: Programa de Pós-Graduação em Letras, NEABI e Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais (Areia)
Dando
sequência aos Seminários anteriores, ocorridos em 2005, 2007 e 2010, o
IV Seminário Nacional de Estudos Culturais Afro-Brasileiros, tem como
proposta promover discussões sobre história, literaturas africanas e da
diáspora negra, educação, ações afirmativas e relações étnico-raciais. A
parceria com o NEABI-UFPB resultou no realização da I Semana
Afroparaibana.
INSCRIÇÕES:
Inscrições - 30 de julho a 31 de agosto
15 de setembro – último dia para envio das cartas de aceite
15 de novembro – envio do texto completo para o periódico Cadernos
Imbondeiro, no Portal de Periódicos da UFPB. Todas as informações sobre
formatação e submissão dos textos estão no endereço: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci
01 de outubro - último dia para pagamento das inscrições para participantes com apresentação de trabalho.
Os participantes sem apresentação de trabalhos poderão efetuar o pagamento das inscrições até o dia 30 de outubro.