quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Videos discursivos II



Mormaço - Paralamas do Sucesso (clipe)
Paralamas do Sucesso faz referências ao Nordeste no clipe da música "Mormaço", que faz parte do disco "Brasil Afora" (2009). O cantor Zé Ramalho e o artista paraibano Totonho fazem participação especial no vídeo, que foi dirigido por Lírio Ferreira, de "Baile Perfumado" e "Árido Movie", e rodado na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro.


Abril Despedaçado:


Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo - Filme Completo

Gênero: drama; Diretor: Marcelo Gomes, Karim Aïnouz, 2009 Brasil.
José Renato (Irandhir Santos) tem 35 anos, é geólogo e parte para uma viagem de 30 dias, onde terá que atravessar todo o sertão nordestino. Sua missão é avaliar o possível percurso de um canal que será feito, desviando as águas do único rio caudaloso da região. Ele está em meio a muitos sentimentos, a saudade de sua mulher, e a sensação de abandono e solidão.
Elenco; Irandhir Santos.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Livros Infantis Grátis

Campanha do Itaú

 

 

 

Divulgue

Sua missão: ler e inspirar.
Para cuidar do presente e do futuro das crianças dependemos de um importante personagem: você.
Por isso, leia para uma criança e incentive outro adulto a fazer o mesmo.

Ler para uma criança contribui
para sua educação e bem-estar.

Esse é o papel e a responsabilidade de todos nós. Acredite.
Ler para uma criança é um ato capaz de provocar efeitos muito
positivos no seu desenvolvimento.
E quanto mais pessoas toparem essa aventura, mais feliz
será o final dessa grande história.

Pratique

Queremos que a experiência de leitura entre você e uma criança seja muito positiva.
Aqui tem livros e outros recursos: tudo para que a conexão aconteça de verdade.

Receba gratuitamente a Coleção Itaú de Livros Infantis

http://www.itau.com.br/itaucrianca/

 

 

 

A Coleção

São três volumes da Coleção Itaú de Livros Infantis para você ler e reler para as crianças. Navegue e conheça um pouco mais sobre cada um deles.
Peça aqui sua coleção

Videos analise do discurso



TRIBO KAMAYURÁ | RITUAL DE PASSAGEM PARA A VIDA ADULTA


Review do filme "Anna e o Rei"

O toque de conto de fadas dado a história da professora inglesa que conquista o rei tailandês se constitui num dos trabalhos mais agradáveis de serem vistos no final da década de 90.
Mesmo a presença de Jodie Foster, que não combina muito atuando romanticamente, parece ser bem vinda já que ela empresta à personagem um comportamento contido, temeroso e desconfiado com relação aos seus sentimentos e que é exigido para o papel.
A fotografia, trilha sonora, direção de arte e figurinos (estas três últimos com várias indicações para premiações) são excepcionais. A reconstituição do clima que pairava na região no século XIX, quando o imperialismo inglês dominava boa parte do países do sul da Ásia foi muito bem constituído.
O filme conta um episódio real da vida da professora viúva Anna Leonowens, que juntamente com seu filho, se muda de Bombain, na Índia, para dar aulas de cultura geral e ensinar inglês aos filhos e esposas no palácio do educado e culturado rei tailandês Mongkut (Chow Yun-Fat) em Bangkok.
Através do choque de culturas se dá o embate entre ela e o monarca que embora, por vezes, tema que ela interfira em assuntos locais retirando a força de sua soberania e contrariando os costumes da região, se sente fascinado pela impetuosidade e convicção de suas idéias.
A jovem inglesa é retratada inicialmente como um reflexo do imperialismo britânico da época e à medida que o filme transcorre esse traço vai suavizando através das experiências que ela vivenciará nesse novo ambiente. Seu pensamento deslizará da necessidade da superposição de um conhecimento sobre o outro para a tolerância e compaixão (sentimento marcante de sua personalidade).
A direção de Anna e o Rei peca apenas quando se torna recalcitrante em alguns momentos, impedindo que o roteiro transcorra com mais agilidade podendo causar uma certa impaciência no expectador. O resultado final, no entanto, agrada. A personalidade e a fibra desta grande mulher, mesmo que a adaptação tenha floreado e exagerado na influência que Anna tenha exercido na corte, dificilmente será esquecida. Adentrar num ambiente estrangeiro e provocar o mínimo que tenha sido de transformação é muito, principalmente, também, levando em conta a condição feminina na época e na cultura oriental.

Notas:
O filme foi proibido na Tailândia por não ter sido, de forma declarada, historicamente fiel aos fatos sobre o rei de Sião e sobre o período que o filme retratou.
A princípio o filme seria rodado em locações na Tailândia, mas mesmo depois que revisões no roteiro foram feitas, as negociações entre os produtores e o governo Tailandês fracassaram em chegar a um acordo sobre o conteúdo do roteiro final e a equipe acabou não tendo permissão para filmar no país. As autoridades tailandeses mantiveram a posição e contestaram que existiam muitos fatos históricos inverídicos no filme para aceitar. Sendo assim o filme acabou sendo rodado na Malásia, país vizinho.
O verdadeiro Rei Rama IV, o rei retratado no filme, é o bisavô do atual rei da Tailândia, Rei Rama IX.
O nome Tuptim (a concubina que teve um caso) significa Rubi em tailandês.
O rei não teve uma rainha que tivesse sido a mãe do príncipe herdeiro. A rainha Rama IV morreu jovem e após a sua morte o rei não quis mais por nenhuma das suas concubinas em seu lugar.



Anna Leonowens (1831 - 1915)

Título original: Anna and the King.

Gênero: Drama / Romance.

Ano: 1999.

País de origem: EUA.

Duração: 148 min.

Língua: Inglês, Tailandês, Francês.

Cor: Colorido.

Diretor: Andy Tennant.

Elenco: Jodie Foster, Chow Yun-Fat, Ling Bai, Tom Felton, Randall Duk Kim, Syed Alwin.


 Fonte/Site:

trailer:

sábado, 6 de outubro de 2012

Teogonia, Ilíada e Odisseía



Mitologia Grega - Cosmogonia e Teogonia

Teogonia (em grego, Θεογονία [theos, deus + genea, origem] - THEOGONIA, na transliteração), também conhecida por Genealogia dos Deuses, é um poema mitológico em 1022 versos hexâmetros escrito por Hesíodo no séc. VIII a.C., no qual o narrador é o próprio poeta.
O poema se constitui no mito cosmogônico (descrição da origem do mundo) dos gregos, que se desenvolve com geração sucessiva dos deuses, e na parte final, com o envolvimento destes com os homens originando assim os heróis.
Nesse mito, as deidades representam fenômenos ou aspectos básicos da natureza humana, expressando assim as idéias dos primeiros gregos sobre a constituição do universo.
A progressiva gênese do universo da desordem para a ordem presidida por Zeus começa com os elementos fundamentais e se desenvolve por seis gerações sucessivas de deuses: No início Caos, (ou vazio primitivo) e Gaia (a terra) conviviam com Tártaro (a escuridão primeva) e Eros (a atração amorosa) daí sendo gerados (assexuadamente) Hemera (o dia), Nix (a noite), Urano (o céu) e Ponto (a água primordial). Na segunda geração, Urano e Gaia geraram os Titãs, gigantes dos quais destacam-se Cronos (o tempo), Oceano (a água doce), Temis (a Lei), Mnemósine (a memória) e vários monstros míticos. Na terceira geração, Cronos assume o poder e inadvertidamente dá origem a Afrodite (amor sensual) relacionando a noite (Nix) com Tânato (a morte) Hipno (o sono) e Oniro (os sonhos). Ponto origina Forcis pai de monstros como Górgona, Equidna e Esfinge e Nereu (o mais antigo deus do mar), pai das Nereidas. Oceano dá vida às Ninfas dos ventos Métis (sabedoria) e Hélios (o sol) e Ceo gera entre outros Hécate (a dádiva/magia). Numa última etapa, Zeus destrona Cronos seu pai, altura em que é inserida a lenda de Prometeu, dito filho de Jápeto. Mas para consolidar seu poder Zeus teria ainda que lutar e derrotar Tífon filho de Gaia e Tártaro. Daí até o seu final, o poema trata do relacionamento dos deuses com os homens.

Helena de Troia (filme dublado)

http://youtu.be/AUlTQHVdesM

 

Homero, poeta épico grego, é considerado autor da Ilíada e da Odisséia, cuja existência problemática foi cercada de lendas desde o séc. VI a.C. Heródoto considera-o como um grego da Ásia Menor que viveu talvez em 850 a.C. A tradição representa-o como velho e cego, vagando de cidade em cidade e declamando seus versos. Suas obras, recitadas nas festas solenes e ensinadas às crianças, exerceram profunda influência sobre filósofos, escritores e até sobre a educação.
Pois foi Homero que, narrando um episódio da Guerra de Tróia, chamou a atenção para a lenda, cujo personagem principal é Helena, princesa grega famosa pela sua beleza. Ela era filha de Leda e irmã de Castor e Pólux. Esposa de Menelau, foi raptada por Páris, o que acarretou a expedição dos gregos contra Tróia.
Já se passaram quase três milênios e a figura de Helena permanece agitando a imaginação de poetas, escritores, pintores e mais recentemente, de cineastas. Quem foi essa bela e estranha mulher que conseguiu desencadear uma guerra entre dois povos?
O rapto de Helena, que a mitologia grega descrevia como a mais bela das mulheres, desencadeou a lendária guerra de Tróia.
     Personagem da Ilíada e da Odisséia, Helena era filha de Zeus e da mortal Leda, esta esposa de Tíndaro, rei de Esparta. Ainda menina, Helena foi raptada por Teseu, depois libertada e levada de volta para Esparta por seus irmãos Castor e Pólux (os Dioscuri).
Para evitar uma disputa entre os muitos pretendentes, Tíndaro fez com que todos jurassem respeitar a escolha da filha. Ela se casou com Menelau, rei de Esparta, irmão mais novo de Agamenon, que se casara com uma irmã de Helena, Clitemnestra.
     Helena, contudo, abandonou o marido para fugir com Páris, filho de Príamo, rei de Tróia. Os chefes gregos, solidários com Menelau, organizaram uma expedição punitiva contra Tróia que originou uma guerra de sete anos de duração.
Após a morte de Páris em combate, Helena casou-se com seu cunhado Deífobo, a quem atraiçoou quando da queda de Tróia, entregando-o a Menelau, que retomou-a por esposa. Juntos voltaram a Esparta, onde viveram até a morte. Foram enterrados em Terapne, na Lacônia.
     Segundo outra versão da lenda, Helena sobreviveu ao marido e foi expulsa da cidade pelos enteados. Fugiu para Rodes, onde foi enforcada pela rainha Polixo, que perdera o marido na guerra de Tróia.
Uma terceira versão diz que, após a morte de Menelau,  Helena casou-se com Aquiles e viveu nas ilhas Afortunadas.
     Helena de Tróia foi adorada como deusa da beleza em Terapne e diversos outros pontos do mundo grego. Sua lenda foi tomada como tema de grandes poetas da literatura ocidental, de Homero e Virgílio a Goethe e Giraudoux.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Mistura de elementos
Como diz o professor de literatura grega da USP André Malta, autor de O Resgate do Cadáver. O Último Canto de Ilíada (Estudo e Tradução), "mesmo sendo ficção, há vários elementos históricos na obra de Homero". "Os gregos viam os heróis épicos como seus antepassados longínquos e aqueles fatos como tendo realmente acontecido", afirma o professor.
"Os vestígios arqueológicos nos mostram que várias Tróias foram destruídas no mesmo sítio e que a realeza micênica do século 12 a .C. era muito semelhante à retratada por Homero". E completa: "O fato é que a Ilíada é uma mistura de elementos lingüísticos, sociais e históricos".
Malta, que só viu um trailer do filme e obteve informações pela mídia, considera normais algumas das adaptações da Ilíada feitas na versão hollywoodiana. Para ele, "o filme fez bem" se suprimiu ou diminuiu o papel dos Deus na história. "Mostrar para o espectador os Deuses em ação é bastante complicado. Aristóteles já dizia isso."

 

A.Odisséia. filme (Dublado)



A evolução histórica da Grécia Antiga conhece quatro períodos (Pré-Homérico, Homérico, Arcaico e Clássico). Nos dois primeiros, o mito ainda era preponderante na interpretação dos fatos históricos, sendo que no período Homérico ocorre a dissolução dos génos e a conseqüente formação das cidades-estado. Esta fase obscura da história da Grécia Antiga, que se estende do século XII ao VIII a C. é chamada de Período Homérico porque seu conhecimento é baseado na interpretação de lendas contidas em dois poemas épicos atribuídos a um suposto rapsodo cego da Ásia Menor chamado Homero.
No primeiro poema chamado A Ilíada, Homero conta a Guerra de Tróia, mostrando sua tomada pelos gregos. O poema concentra-se na figura do herói Aquiles que se negou a combater os troianos devido a sua cólera contra Agamenon que lhe roubou a escrava Briseida. Somente com a morte do amigo Patroclo, Aquiles volta ao combate. Outro momento importante da obra descreve a tomada da cidade pelos gregos, que sem a liderança de Aquiles usaram da astúcia, e por conselho de Odisseu (Ulisses), construíram um grande cavalo de madeira e esconderam em seu interior os soldados mais valentes, que durante a noite saíram do cavalo e abriram as portas da cidade para seus companheiros destruírem Tróia.
"A Odisséia", descreve o retorno do guerreiro Odisseu (Ulisses) ao seu reino na ilha grega de Ítaca. Essa obra pode ser dividida em três temas fundamentais: a viagem de Telêmaco; as viagens de Ulisses; e o massacre dos pretendentes da esposa de Ulisses, Penélope.
Assim como a Ilíada, a Odisséia é composta de 24 cantos, porém, se a Ilíada descreve um estágio mais primitivo da sociedade, a Odisséia descreve um momento mais estável e pacífico repleto de sucessos legendários. No entanto, uma análise mais criteriosa mostra que a Odisséia mais parece uma compilação de trechos de diversas obras. Apesar de posterior a Odisséia não faz nenhuma referencia à Ilíada. Deve-se também levar em conta que esses poemas foram transmitidos oralmente ao longo de séculos, tomando forma escrita somente em meados do século VI a C. em Atenas durante a tirania de Psistrato.
Por fim, sobre a própria figura de Homero ainda existem grandes interrogações: se realmente existiu, qual sua cidade natal, sua época de nascimento e morte ou se Homero corresponde apenas à sigla de alguma associação de rapsodos, os cantores ambulantes de rapsódias (cantos épicos) na Grécia Antiga.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS CULTURAIS AFRO-BRASILEIROS

IV SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS CULTURAIS AFRO-BRASILEIROS
E
I SEMANA AFRO-PARAIBANA

Literatura, Memória, História

Local: Universidade Federal da Paraíba
Período: 30 e 31 de outubro e 01 de novembro
Realização: Programa de Pós-Graduação em Letras, NEABI e
Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais (Areia)

Dando sequência aos Seminários anteriores, ocorridos em 2005, 2007 e 2010, o IV Seminário Nacional de Estudos Culturais Afro-Brasileiros, tem como proposta promover discussões sobre história, literaturas africanas e da diáspora negra, educação, ações afirmativas e relações étnico-raciais. A parceria com o NEABI-UFPB resultou no realização da I Semana Afroparaibana.

INSCRIÇÕES:
  • Inscrições - 30 de julho a 31 de agosto
  • 15 de setembro – último dia para envio das cartas de aceite
  • 15 de novembro – envio do texto completo para o periódico Cadernos Imbondeiro, no Portal de Periódicos da UFPB. Todas as informações sobre formatação e submissão dos textos estão no endereço: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci
  • 01 de outubro - último dia para pagamento das inscrições para participantes com apresentação de trabalho.
  • Os participantes sem apresentação de trabalhos poderão efetuar o pagamento das inscrições até o dia 30 de outubro.

Para inscrição e demais informações, acessar o endereço:
https://sites.google.com/site/ivsnecasafrobrasileiros/inscricoes